
Parece que o governo federal finalmente acordou para o potencial dos pequenos negócios no mercado internacional. Nesta segunda-feira (29), o presidente Lula colocou sua caneta para funcionar e sancionou o Programa Acredita Exportação — uma iniciativa que promete (com um 'e' a mais de propósito, porque a gente sabe como essas promessas costumam ser) facilitar a vida dos pequenos exportadores.
Quem nunca sonhou em ver seu produto brasileiro sendo vendido lá na Alemanha ou no Japão? Pois é, mas entre o sonho e a realidade sempre existiu aquela papelada infernal que só quem tentou exportar sabe como é. Documento aqui, taxa acolá, e no fim desiste antes mesmo de começar.
O que muda na prática?
O programa chega com três pilares principais:
- Crédito mais acessível — taxas menores e prazos que não assustam
- Menos burocracia — porque ninguém merece perder dias preenchendo formulários
- Capacitação — cursos para ensinar o beabá do comércio exterior
"Isso aqui pode ser o empurrão que faltava", comenta Ana Paula, dona de uma pequena fábrica de cosméticos naturais em Minas que sempre quis exportar mas travava na parte burocrática. "Já tentei três vezes e desisti. Agora vou tentar de novo."
Os números que impressionam
Segundo dados do Sebrae, menos de 1% das micro e pequenas empresas brasileiras exportam atualmente. Um desperdício, considerando que muitas têm produtos de qualidade que fariam sucesso lá fora — do queijo mineiro ao artesanato nordestino.
O programa deve beneficiar inicialmente cerca de 5 mil empresas, com previsão de ampliação gradual. O orçamento? Bem, o governo não deu números exatos (surpresa, né?), mas garante que virá de fundos já existentes.
E aí, será que dessa vez vai? O tempo dirá. Mas uma coisa é certa: se funcionar como prometido, pode ser a chance que muitos pequenos empreendedores estavam esperando para colocar o Brasil no mapa — literalmente.