
Parece que os céus estão ficando mais movimentados — e não estamos falando apenas do tráfego aéreo. A Embraer, nossa joia da aviação, virou o centro das atenções de investidores indianos, e o assunto está longe de ser apenas mais um voo de curta duração.
Um interesse que não decola por acidente
Fontes próximas ao negócio revelam que conglomerados da Índia — sim, aquele país que está virando o jogo tecnológico mundial — estão de olho gordo na fabricante brasileira. Não é de hoje que a Embraer atrai olhares estrangeiros, mas dessa vez o papo parece ter um sabor diferente.
"Quando a Índia entra no jogo, você sabe que não é brincadeira", comenta um analista do setor que prefere não se identificar. "Eles têm dinheiro, tecnologia e uma sede por parcerias estratégicas que poucos podem igualar."
O que está em jogo?
- Acesso a novas tecnologias de fabricação
- Expansão no mercado asiático
- Desenvolvimento conjunto de novas aeronaves
- Possível injeção de capital na Embraer
Curiosamente, esse interesse surge num momento em que a Embraer parece ter encontrado seu ritmo depois da turbulência causada pela pandemia. Seus jatos executivos e comerciais voltaram a voar alto nas vendas internacionais.
Um casamento feito nos céus?
Especialistas apontam que a Índia busca reduzir sua dependência de grandes fabricantes ocidentais. E aí entra a Embraer — nem tão grande quanto a Boeing, mas com tecnologia de ponta e know-how reconhecido mundialmente.
"É como se fosse um jogo de xadrez aéreo", brinca um executivo do setor. "A Índia quer suas próprias peças no tabuleiro, e a Embraer pode ser a rainha desse jogo."
Do lado brasileiro, as vantagens são claras: acesso ao mercado indiano em expansão, possibilidade de novos investimentos e, quem sabe, uma chance de dar um salto tecnológico.
Os desafios não são pequenos
Entre burocracias, diferenças culturais e a complexidade de negócios bilaterais desse porte, o caminho até uma possível parceria está longe de ser um passeio de primeira classe. Mas quando se trata de aviação, os brasileiros já provaram que sabem voar alto mesmo contra o vento.
Uma coisa é certa: os próximos meses prometem. E como dizem por aí, quando a Índia e o Brasil se encontram nos negócios, é melhor apertar os cintos — porque a decolagem pode ser emocionante.