
Parece que o governo está de olho em uma jogada ousada — e que pode mexer com o bolso de muita gente. Segundo fontes próximas ao Planalto, a ideia é ampliar a lista de setores que escapam do pagamento de tarifas. Não é de hoje que essa discussão esquenta os gabinetes, mas agora parece que virou prioridade.
"É como se fosse um alívio fiscal direcionado", comenta um economista que prefere não se identificar. A lógica? Simples (ou não): tirar o peso dos ombros de certas indústrias para que elas possam respirar e, quem sabe, impulsionar a economia.
Quem sai ganhando?
Olha só que curioso: enquanto alguns setores já vivem no paraíso das isenções, outros mal conseguem um espaço na sombra. Agora, a lista pode crescer — e muito. Falamos de áreas como:
- Tecnologia verde (aquela que não destrói o planeta)
- Indústrias criativas (sim, arte dá dinheiro)
- Pequenos produtores rurais (os heróis invisíveis)
Mas calma lá! Não é festa para todo mundo. Alguns críticos já torcem o nariz: "Isso pode criar distorções", resmunga um especialista em comércio exterior. Ele tem um ponto — quando você mexe no bolso de alguns, outros sempre reclamam.
E o consumidor final?
Aqui está o pulo do gato. Em teoria, menos tarifas deveriam significar preços mais baixos nas prateleiras. Mas entre o papel e a realidade... bem, você conhece o ditado. "Depende muito de como as empresas vão repassar essa economia", explica uma analista do setor.
Num mundo ideal, seria um efeito dominó positivo: governo alivia → empresas respiram → preços caem → consumo aumenta. Mas o Brasil não é exatamente conhecido por seguir manuais teóricos à risca, não é mesmo?
Ah, e tem mais: essa medida pode ser a cereja do bolo para atrair investimentos estrangeiros. "Sinaliza um ambiente mais amigável", avalia um consultor internacional. Só que — sempre tem um "só que" — precisa vir acompanhada de outras reformas para não virar fogo de palha.
Enquanto isso, nos bastidores, o lobby está a todo vapor. Cada setor quer seu pedaço do bolo isento. Resta saber quem vai conseguir convencer os formuladores de políticas — e a que custo.