
Os bancos credores da Braskem estão trabalhando em um 'Plano B' para resolver o impasse financeiro com a petroquímica. A estratégia visa evitar a judicialização do processo e encontrar uma solução negociada para a dívida de R$ 11,3 bilhões.
O que está em jogo?
A Braskem, controlada pela Novonor (ex-Odebrecht), enfrenta dificuldades financeiras desde 2019. A empresa tem até junho de 2024 para renegociar sua dívida com os credores, incluindo grandes bancos brasileiros.
Detalhes do Plano B
- Proposta de alongamento do prazo de pagamento
- Possível entrada de novos investidores
- Reavaliação das garantias oferecidas
As negociações estão sendo conduzidas com cautela, já que a Petrobras - sócia minoritária da Braskem - também tem interesse no desfecho do caso. A estatal detém 36% do capital votante da petroquímica.
Cenário atual
Os bancos preferem evitar uma solução judicial, que poderia:
- Prolongar o processo por anos
- Reduzir a recuperação dos créditos
- Criar instabilidade no mercado
Especialistas apontam que a situação da Braskem é complexa, mas não insolúvel. Tudo dependerá da disposição das partes em fechar um acordo equilibrado.