Numa jogada que pode mudar o jogo industrial nos Estados Unidos, a Apple decidiu apostar pesado no quintal de casa. Donald Trump — sempre um showman — não perdeu a chance de anunciar o feito como se fosse um troféu pessoal. "Estamos trazendo o futuro de volta para o solo americano", declarou, com aquele sorriso de quem acaba de ganhar na loteria.
O valor? Bilhões. Sim, com "B" maiúsculo. Ainda não se sabe exatamente quanto — porque, convenhamos, quando se trata de números assim, até os economistas ficam com a língua enrolada. Mas uma coisa é certa: vai dar um rebuliço na indústria de tecnologia.
O que isso significa na prática?
Fábricas. Muitas fábricas. E empregos — aquela coisa que todo político adora mencionar em ano eleitoral. A Apple, que há décadas fabrica a maior parte de seus produtos na Ásia, parece estar repensando sua estratégia global. Será o começo de uma nova era? Ou apenas um movimento calculado para agradar a Casa Branca?
Alguns especialistas torcem o nariz. "Logística cara, mão de obra mais cara ainda", resmungou um analista que preferiu não se identificar. Mas outros veem vantagens: "Menos dependência de cadeias globais frágeis", argumenta uma executiva do setor, enquanto ajusta os óculos.
E o Brasil nessa história?
Boa pergunta. Por enquanto, parece que continuaremos importando iPhones a preços que fazem o coração acelerar — e não no bom sentido. Mas quem sabe um dia a gente não vira o próximo destino desses investimentos bilionários? Sonhar não custa nada, certo?
Enquanto isso, Trump já deve estar pensando no próximo tweet. Algo como "EU FIZ ISSO ACONTECER" em letras garrafais, provavelmente. A Apple, por sua vez, mantém seu habitual silêncio enigmático — porque, bem, quando você é uma das empresas mais valiosas do mundo, pode se dar ao luxo de deixar os outros falarem por você.
