
O mercado financeiro está em polvorosa — e não é à toa. Ontem, uma reunião ministerial esquentou os ânimos ao discutir possíveis medidas para aliviar o peso das tarifas que estão tirando o sono de empresários e consumidores. Será que o governo finalmente vai agir?
Segundo fontes próximas ao Planalto, o clima foi de "cautela otimista". Alguns participantes chegaram a brincar: "Se resolvermos isso, até o café da manhã vai ficar mais barato". Mas, claro, nem tudo são piadas.
O que está pegando?
Os números não mentem: as tarifas estão comendo soltas no bolso do brasileiro. E olha que não estamos falando só da conta de luz — embora essa seja a que mais dói. O problema é sistêmico, como aquela torneira pingando que ninguém conserta até inundar a cozinha.
- Setor industrial: reclamando que perde competitividade
- Comércio: repassando custos para o consumidor final
- Agricultura: com medo de ver os lucros evaporarem
Numa jogada inesperada, o ministro da Economia teria dito que "está de olho no termômetro, mas não quer antecipar o remédio". Traduzindo? Eles sabem do problema, mas ainda não decidiram como atacar.
E os especialistas, o que dizem?
"Tá na hora de parar de enxugar gelo", disparou um economista que prefere não se identificar. Outros são mais cautelosos: "Qualquer medida drástica pode ser pior que a doença", pondera Maria Silva, da consultoria EconFuture.
O fato é que o mercado reagiu com um misto de esperança e ceticismo. As bolsas tiveram um dia volátil — aquela dança das cadeiras que deixa todo mundo com os nervos à flor da pele.
E você, acha que dessa vez vai sair alguma coisa concreta? Ou é só mais um "quase lá" do governo? A verdade é que, no Brasil de hoje, até otimista anda com guarda-chuva...