
O mercado financeiro está em alerta com o impasse em torno da renovação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Segundo fontes do setor, a demora na decisão é atribuída diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é pressionado a manter a taxação atual.
O que está em jogo?
A renovação do IOF, que incide sobre operações de crédito, câmbio e seguros, está paralisada há semanas. O setor financeiro teme que a indefinição gere instabilidade e prejudique os negócios.
Pressão sobre Haddad
Representantes do mercado afirmam que Haddad tem defendido a manutenção das alíquotas atuais, mas esbarra na resistência de Lula, que estaria avaliando possíveis reduções. A falta de alinhamento entre o Planalto e o Ministério da Fazenda preocupa investidores.
Impactos econômicos
Especialistas alertam: se o imposto for reduzido ou extinto, o governo pode perder uma fonte importante de arrecadação, estimada em bilhões de reais por ano. Por outro lado, o mercado argumenta que a manutenção do IOF encarece o crédito e desestimula o consumo.
Enquanto o impasse persiste, a tensão entre o setor financeiro e o governo só aumenta. A próxima movimentação do Ministério da Fazenda será decisiva para o futuro do IOF.