
Parece que finalmente uma boa notícia no bolso do consumidor: os preços dos presentes para o Dia dos Pais estão subindo menos que a inflação. Quem diria, hein? Depois de meses vendo tudo ficar mais caro, essa é uma daquelas surpresas que a gente recebe de braços abertos.
Segundo os especialistas, a diferença é significativa. Enquanto a inflação acumulada bateu na casa dos X%, os produtos mais procurados nessa época do ano — desde eletrônicos até aquela velha e boa gravata — tiveram aumentos bem mais modestos. Algo entre Y% e Z%, dependendo da categoria.
O que explica essa folga nos preços?
Bom, tem um cocktail de fatores aí:
- Os estoques estão cheios — muitas lojas anteciparam compras temendo novos gargalos na cadeia
- O varejo tá desesperado por vender — e sabe que preço alto agora é tiro no pé
- O dólar deu uma trégua (um pouco), aliviando importados
Não é milagre, claro. Ainda tem muita gente apertada, contando moedas. Mas pelo menos não é aquela facada de sempre.
E as vendas? Vão decolar mesmo?
Tá todo mundo apostando que sim. As projeções mais otimistas falam em crescimento de até 15% em relação a 2022. Até os mais pé-no-chão esperam pelo menos 8%.
"A gente tá vendo movimento desde julho", conta um vendedor de shopping que prefere não se identificar. "O pessoal parece que cansou de segurar grana e quer presentear."
Ah, e tem um detalhe curioso: os presentes "experienciais" — jantares, passeios, aquela cerveja artesanal diferente — estão ganhando espaço. Sinal dos tempos? Talvez. Ou só cansaço de tanto produto chinês genérico.
Uma coisa é certa: se o seu plano era deixar pra última hora, melhor repensar. Com demanda aquecida, as melhores promoções podem sumir rápido. E aí, já sabe o que vai dar pro velho?