Brasil deve diversificar parcerias comerciais além dos EUA, sugere economista
Brasil deve ampliar parceiros além dos EUA, diz economista

Não é novidade que o Brasil e os Estados Unidos têm uma relação comercial forte — mas será que estamos colocando todos os ovos na mesma cesta? Um economista com décadas de experiência no mercado internacional levantou um ponto que merece reflexão: enquanto as negociações com os americanos seguem importantes, o país precisa urgentemente diversificar seus parceiros.

"A gente vive um momento de transformações globais", comenta o especialista, enquanto ajusta os óculos com ar de quem já viu muitas crises passarem. "Ficar dependente de um só mercado é como construir uma casa na areia — quando a maré sobe, o risco é grande."

Oportunidades além do óbvio

Enquanto Washington continua sendo um parceiro estratégico (e ninguém discute isso), outras portas estão se abrindo mundo afora. A União Europeia, por exemplo, parece ter redescoberto o apetite por produtos brasileiros — principalmente os sustentáveis, que estão na moda.

E não para por aí:

  • Países asiáticos estão importando cada vez mais commodities agrícolas
  • Nações africanas apresentam potencial para parcerias em tecnologia
  • Mercados vizinhos na América Latina buscam integração comercial

"Temos que ser espertos", reflete o economista, com um sorriso que mistura esperança e cautela. "Negociar com os EUA? Claro. Mas fechar os olhos para outras oportunidades seria um tiro no pé."

Os desafios da diversificação

Aqui entra a parte complicada — porque abrir novos mercados não é como comprar pão na padaria. Existem barreiras culturais, diferenças regulatórias e, claro, a velha burocracia que todo brasileiro conhece bem.

Mas o especialista é categórico: "Os obstáculos existem, mas são superáveis. O que não podemos é ficar parados no tempo enquanto o mundo muda." E ele tem números para provar — nos últimos anos, países que diversificaram seus parceiros comerciais sofreram menos com crises econômicas globais.

No final das contas, a mensagem é clara: o Brasil tem potencial para ser um player global, não apenas um coadjuvante. Mas para isso, precisa aprender a dançar em várias festas — sem ficar preso a um só parceiro de dança.