
Numa daquelas jogadas que só ele sabe fazer, Donald Trump deixou claro: as tarifas contra a União Europeia não vão cair abaixo dos 15%. E olha que essa não é uma ameaça vaga — o ex-presidente americano, que está no páreo para voltar à Casa Branca, parece estar afiando as garras para mais uma batalha comercial.
"A Europa precisa entender que não vamos mais ser o banco do mundo", disparou Trump, numa daquelas frases de efeito que viralizam em segundos. O tom? Nem um pouco conciliador. A mensagem? Cristalina: a farra dos subsídios europeus pode ter os dias contados.
O que está em jogo?
Para quem não acompanha o noticiário econômico com lupa, a situação é mais ou menos assim:
- Produtos como aço, vinho e queijos europeus podem ficar até 25% mais caros nos EUA
- A UE já ameaçou retaliar — e não seria com medidas simbólicas
- Analistas preveem uma "guerra fria comercial" se as tarifas forem implementadas
Curiosamente, enquanto os mercados ficam de cabelo em pé, Trump parece totalmente à vontade. "Já passou da hora de os americanos pararem de bancar a defesa da Europa", soltou, numa referência à OTAN que deixou muitos diplomatas com os nervos à flor da pele.
E o Brasil nessa história?
Pois é, você pode estar se perguntando: o que o nosso cafezinho tem a ver com isso? Mais do que parece. Especialistas ouvidos pela reportagem alertam:
- O Brasil pode se tornar "refém" de uma guerra comercial entre gigantes
- Nossas exportações de commodities podem sofrer com a desestabilização dos mercados
- Mas há quem veja oportunidades — afinal, quando dois brigam...
Não dá para negar: o clima é de apreensão. "É como assistir a dois tigres se preparando para a briga sabendo que o zoológico inteiro vai sofrer", comparou um analista, pedindo anonimato. Dramático? Talvez. Mas considerando o histórico de Trump, melhor não subestimar.
Enquanto isso, nas bolsas pelo mundo, os investidores parecem estar seguindo aquele velho ditado: "em time que está ganhando não se mexe". Mas por quanto tempo?