
Eis que a realidade bate à porta: o que muitos suspeitavam sobre a política comercial norte-americana acabou de ser confirmado numa dessas reuniões que mudam perspectivas. Empresários brasileiros, lá nos Estados Unidos, ouviram algo que deveria ser óbvio mas que poucos dizem abertamente.
As tarifas? Não são meramente ferramentas econômicas. Longe disso. São, na verdade, instrumentos políticos de primeira linha - e isso foi dito com todas as letras para a delegação do Brasil.
Imagine a cena: executivos brasileiros em território americano, participando de audiências que revelam o jogo real por trás do comércio internacional. E o que descobrem? Que as decisões sobre quem paga mais e quem paga menos passam longe de ser técnicas. São movidas a interesses que você nem imagina.
O Jogo Político por Trás dos Números
Não se engane: quando os Estados Unidos impõem tarifas, não estão apenas calculando números numa planilha. Estão jogando xadrez geopolítico com peças que valem bilhões. E o Brasil? Bem, somos um dos jogadores nesse tabuleiro global.
Os empresários tiveram acesso a informações que mostram como essas medidas - aparentemente secas e burocráticas - carregam um peso político enorme. Quase um elefante na sala das relações internacionais, mas que ninguém quer nomear.
E isso me faz pensar: quantas decisões comerciais tomamos pensando serem puramente econômicas, quando na verdade são politicamente motivadas? A resposta provavelmente assustaria muita gente.
As Implicações para o Brasil
Ora, mas o que isso significa na prática para nossas exportações? Tudo, absolutamente tudo. Se as tarifas são armas políticas, então nossa capacidade de negociar depende muito mais de diplomacia do que de produtividade.
Não basta produzir bem e barato. Temos que navegar nas águas turbulentas da política internacional, onde interesses frequentemente falam mais alto que eficiência. Desanimador? Um pouco. Mas também liberta - agora sabemos com que estamos realmente lidando.
Os empresários presentes saíram dessa audiência com uma visão completamente diferente das regras do jogo. E talvez seja exatamente isso que precisávamos: encarar a realidade nua e crua do comércio exterior.
Afinal, como dizem por aí, forewarned is forearmed. Ou nas nossas palavras: aviso dado, negócio encaminhado.