Trump aumenta tarifas contra o Brasil e abre brecha para desafios legais internacionais
Tarifas de Trump dão munição para desafios legais no comércio global

Eis que a sombra do protecionismo volta a pairar sobre o comércio global — e o Brasil está no meio do tiroteio. A última jogada de Trump, aquela que ninguém esperava (ou será que esperava?), acaba de virar o jogo para quem briga na Justiça contra tarifas abusivas.

Não é novidade que o ex-presidente americano adora um "America First", mas desta vez o estrago pode ser maior. As novas tarifas sobre produtos brasileiros — sim, aquelas que pareciam só mais um capricho da Casa Branca — estão dando munição de ouro para advogados especializados em disputas comerciais.

O pulo do gato jurídico

Parece ironia, mas não é: as medidas que Trump criou para "proteger" a indústria americana estão sendo usadas como precedente perigoso em cortes internacionais. "É como se ele tivesse dado um manual de como distorcer as regras do jogo", comenta um especialista em comércio exterior, pedindo anonimato.

E o que isso significa na prática? Basicamente:

  • Qualquer país pode agora apontar para as ações de Trump como justificativa para suas próprias tarifas
  • Os processos na OMC (aquela organização que Trump tanto detestava) devem multiplicar
  • O Brasil, que já sofreu na pele esses embargos, pode sair na frente nos desafios legais

Não é à toa que escritórios de advocacia internacional estão de olho nesse filão. "Temos clientes perguntando se podem processar com base nesses precedentes", revela uma fonte do mercado jurídico.

O contra-ataque brasileiro

Enquanto isso, por aqui, o Itamaraty parece ter acordado para a briga. Depois de levar na cabeça durante anos, o Brasil está montando um dossiê robusto — e dessa vez, com argumentos que nem Trump pode ignorar.

"A diferença é que agora temos provas concretas do duplo padrão", explica um diplomata. "Quando eles fazem, é protecionismo legítimo. Quando outros fazem, é crime comercial?" A pergunta, retórica, ecoa nos corredores de Genebra.

O timing não poderia ser pior (ou melhor, dependendo de que lado você está). Com a economia global cambaleando e eleições americanas no horizonte, essa bomba-relógio comercial pode explodir quando menos esperamos.

E você, acha que o Brasil vai saber aproveitar essa janela de oportunidade — ou vai deixar passar como tantas outras vezes?