Tarifas de Trump podem abrir novos mercados para o Brasil, afirma ministro de Lula
Tarifas de Trump abrem novos mercados para Brasil

Eis uma reviravolta que poucos esperavam: as famigeradas tarifas impostas por Donald Trump — aquele mesmo que adora um show midiático — podem, pasmem, beneficiar o Brasil. Pelo menos é o que garante o ministro de Lula, com um sorriso meio cético, meio esperançoso.

Não é piada. Enquanto Washington brinca de "cobra e fecha o mercado", Brasília vê brechas. "Toda ação gera uma reação", filosofa um assessor, enquanto revisa dados de exportação. O plano? Aproveitar a poeira levantada pelo protecionismo ianque para cavar novos parceiros.

O jogo das cadeiras globais

Imagine um tabuleiro de xadrez onde os EUA decidem virar a mesa. Resultado? Países antes marginalizados — Vietnã, Indonésia, Índia — viram peças-chave. "Quando um portão se fecha, janelas estalam abertas", comenta um técnico do Itamaraty, entre um café e planilhas.

Os números falam:

  • Setor agrícola: +18% negociações com Ásia em 3 meses
  • Indústria: 14 novos acordos em análise
  • Até o etanol — sim, aquele mesmo — ganhou rota alternativa

E os perigos escondidos?

Claro que não é só flores. Alguns analistas torcem o nariz: "Dependência da China pode piorar", alerta um economista, enquanto ajusta os óculos. Outros lembram que o dólar oscila feito pipa em temporal — e isso, amigos, dói no bolso do exportador.

Mas o ministério insiste: "Crise? Viremos oportunidade". Resta saber se o otimismo oficial resiste aos ventos da economia global — esses sim, imprevisíveis como capricho de celebridade.