O preço do petróleo encerrou junho com uma alta acumulada de 21%, pressionado pela escalada de tensões entre Israel e Irã e pela crescente demanda global. O cenário geopolítico instável e os cortes na produção da OPEP+ mantêm os mercados em alerta, com reflexos diretos nos preços dos combustíveis e na inflação mundial.
O que está por trás da alta?
Os ataques entre Israel e o Irã, somados às incertezas sobre o fornecimento de petróleo no Oriente Médio, criaram um cenário de volatilidade nos mercados. Além disso, a recuperação econômica da China e a temporada de verão no Hemisfério Norte aumentaram a demanda por energia, pressionando ainda mais os preços.
Impactos no Brasil
O Brasil, que importa parte do petróleo que consome, sente os efeitos da alta internacional. Os reajustes na gasolina e no diesel já começaram a aparecer nos postos, e especialistas alertam para possíveis impactos na inflação e no custo de vida.
O que esperar para os próximos meses?
Analistas acreditam que a tendência de alta deve continuar enquanto persistirem as tensões no Oriente Médio e a demanda global permanecer aquecida. O governo brasileiro monitora de perto a situação, mas ainda não anunciou medidas para conter os efeitos da alta nos preços internos.
