
Parece que finalmente saiu do papel aquele acordo que há anos era só promessa nos corredores do Itamaraty. Nesta sexta-feira, o Mercosul — aquele bloco do qual o Brasil faz parte, claro — assinou um tratado comercial simplesmente histórico com a EFTA. E olha, não é pouca coisa não.
Mas calma aí, você sabe o que é EFTA? Não? Pois é, muita gente também não. É a sigla para European Free Trade Association, que em bom português quer dizer Associação Europeia de Livre Comércio. Quem tá nesse grupo? Suíça, Noruega, Liechtenstein e Islândia. Sim, países pequenos mas com um PIB que dá inveja em muita gente grande.
O que isso significa na prática?
Bom, resumindo de forma bem direta: vai ficar mais fácil — e barato — exportar e importar produtos entre esses países e o Mercosul. Imagina só que beleza: nossos produtos brasileiros chegando com menos taxas na Europa, e a gente tendo acesso a produtos europeus sem aqueles impostos absurdos.
O acordo prevê a liberalização de comércio para quase todos os produtos. Quase todos mesmo! Só ficam de fora mesmo alguns itens mais sensíveis, mas a lista é bem enxuta.
E o Brasil nessa história toda?
Pois é, enquanto isso, o governo brasileiro já tá de olho no próximo passo. Segundo fontes que acompanham de perto as negociações, o Brasil já definiu sua nova prioridade: um acordo com Singapura. Parece que a equipe econômica quer aproveitar o embalo e fechar ainda mais parcerias comerciais.
Não é à toa, né? Afinal, com a economia ainda se recuperando, cada novo mercado que a gente abre é uma vitória importante. E convenhamos — depois de tantos anos de isolamento comercial, tá mais do que na hora da gente reconquistar nosso espaço no comércio internacional.
O tratado com a EFTA ainda precisa ser ratificado pelos congressos de todos os países envolvidos. Mas só o fato de ter sido assinado já é um marco e tanto. Mostra que o Mercosul ainda tem fôlego para fazer acordos importantes.
E agora, será que vai virar moda? Brasil fechando acordos comerciais por todos os lados? Tomara! Porque no mundo globalizado de hoje, quem não se conecta, fica pra trás. E o Brasil já perdeu tempo demais.