EUA sem pressa: Secretário do Tesouro revela estratégia cautelosa sobre tarifas comerciais
EUA não têm pressa para negociar tarifas, afirma Janet Yellen

Numa declaração que pegou muitos de surpresa — ou nem tanto —, Janet Yellen, a todo-poderosa secretária do Tesouro dos Estados Unidos, soltou o verbo: os EUA não estão com os ponteiros do relógio acelerados quando o assunto é negociar tarifas. E olha que o mundo inteiro tá de olho nisso.

"A gente não vai sair por aí assinando acordos só porque o calendário tá passando", disparou Yellen, com aquela cara de quem já viu cada coisa nessa vida. A fala aconteceu durante um evento em Washington, e você pode apostar que os mercados ficaram de orelha em pé.

O jogo de xadrez comercial

Pra entender a jogada, é preciso lembrar que tarifas não são só números num papel. Elas mexem com o bolso de todo mundo — do produtor rural no interior do Brasil ao consumidor final em Tóquio. E os EUA? Bem, eles tão com a faca e o queijo na mão, mas parecem preferir mastigar devagar.

Alguns especialistas — aqueles que vivem de decifrar os humores do governo americano — acreditam que a estratégia tem método:

  • Esperar para ver como os outros países se movem primeiro
  • Usar as tarifas como moeda de troca em negociações futuras
  • Não mostrar todas as cartas de uma vez (jogada clássica, diga-se)

Mas não pense que é só esperteza. Tem um tanto de cautela aí também. Afinal, com a economia global mais instável que barco em mar revolto, qualquer passo em falso pode virar tsunami.

E o Brasil nessa história?

Nosso país — que já dançou conforme a música das tarifas americanas mais de uma vez — fica naquele limbo entre "esperar pra ver" e "tomar iniciativa". Enquanto isso, os produtores de soja e aço provavelmente estão roendo as unhas.

"É como ficar no corredor esperando o resultado de um exame importante", comparou um analista financeiro que preferiu não se identificar. Dramático? Talvez. Mas quem vive do comércio exterior sabe que a analogia não tá tão fora da realidade.

Uma coisa é certa: enquanto Washington não definir seus próximos movimentos, o tabuleiro global vai continuar nesse suspense digno de novela das nove. E o mundo? Bem, o mundo assiste — com um misto de curiosidade e apreensão.