Parece que todo mundo com uma conta bancária robusta está de malas prontas para a Costa Rica. Não é exagero — o lugar virou uma espécie de clube exclusivo para estrangeiros endinheirados. E olha que estamos falando da América Latina, região que sempre teve seus pontos de atração, mas nunca como agora.
Os números não mentem: enquanto outros países patinam, os costarriquenhos estão recebendo uma enxurrada de investidores de alto padrão. E não é só pelo cenário paradisíaco, acredite.
Estabilidade é o novo luxo
Num mundo onde o imprevisível virou regra, a Costa Rica surge como o porto seguro que todo milionário procura. Política estável? Check. Economia que não dá sustos? Check. Sensação de segurança que faz falta em outros cantos? Double check.
É como se eles tivessem descoberto a fórmula secreta para atrair quem pode escolher qualquer lugar do planeta para viver. E adivinha? Está funcionando.
Natureza sim, mas com Wi-Fi
Praias de cartão postal todo mundo sabe que têm. Mas e infraestrutura de primeira para trabalhar remotamente? Isso sim é diferencial. A combinação de natureza preservada com conexão de alta velocidade criou o ambiente perfeito para esses novos nômades digitais — só que da classe turbo premium.
Imagina acordar com som de macacos bugios, tomar um café olhando para o oceano e depois participar de uma reunião importante com Nova York sem travamentos. Pois é.
O que outros países estão perdendo?
Aqui vem a parte delicada. Enquanto a Costa Rica afina sua receita de sucesso, outras nações latinas parecem patinar em questões básicas. Instabilidade política, economias voláteis, problemas de segurança... a lista é longa.
Não é que faltem belezas naturais ou potencial — longe disso. Mas quando você tem US$ 1 milhão ou mais para 'relocar', detalhes como previsibilidade jurídica e tranquilidade para andar na rura valem mais que qualquer incentivo fiscal.
E falando em dinheiro... claro que os benefícios tributários importam. Mas talvez não sejam o fator principal como muitos pensam. Às vezes, a paz de espírito não tem preço — mesmo para quem está acostumado a colocar preço em tudo.
O fenômeno é tão significativo que especialistas já estudam o 'Efeito Costa Rica' sobre a economia regional. Quando os ultra-ricos escolhem um destino, eles não chegam sozinhos: trazem investimentos, criam empregos, movimentam setores inteiros.
Resta saber se outros países vão aprender o lesson ou continuar assistindo de camarote a fuga de seus maiores contribuintes.
