Numa jogada que mistura diplomacia e estratégia econômica, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) decidiu abrir o jogo. Em carta enviada ao governo de Donald Trump, a entidade detalhou, ponto a ponto, como empresas brasileiras estão investindo pesado em solo americano — e os números não são nada modestos.
Segundo fontes que tiveram acesso ao documento, só nos últimos cinco anos, mais de 100 companhias do Brasil fincaram bandeira nos EUA. E não estamos falando de pequenas lojinhas: o montante ultrapassa a casa dos US$ 10 bilhões. Quem diria, hein?
O que está por trás dessa expansão?
Não é segredo que o mercado americano é um prato cheio para quem quer crescer. Mas a CNI foi além do óbvio na carta. Entre os motivos citados estão:
- A busca por tecnologia de ponta (algo que ainda engatinha por aqui)
- Redução de custos logísticos para exportação
- Aproveitamento de acordos comerciais que beneficiam produtos "made in Brazil"
E tem mais: alguns setores estão se destacando nessa corrida. Indústrias de alimentos, autopeças e até serviços financeiros aparecem como destaques no relatório. Parece que o "jeitinho brasileiro" está conquistando o Tio Sam.
E os empregos?
Aqui vai um dado que vai fazer você coçar a cabeça: essas empresas brasileiras já geraram mais de 20 mil vagas diretas nos EUA. Sim, você leu certo — enquanto aqui a gente discute reforma trabalhista, nossos empresários estão criando oportunidades lá fora.
Mas calma, não é tudo flores. A carta da CNI também alerta para alguns obstáculos:
- Burocracia que ainda emperra novos investimentos
- Protecionismo em setores específicos
- Dificuldades na equalização tributária
No final das contas, o documento parece ter um tom duplo: de orgulho pelos avanços, mas com um pé atrás sobre os desafios que ainda persistem. Resta saber como o governo Trump — e agora Biden — vai encarar essa presença verde-amarela crescendo em seu quintal.
