
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), um dos principais termômetros da inflação no Brasil, apresentou uma queda significativa em maio. O resultado foi impulsionado, principalmente, pela desaceleração nos preços dos aluguéis, que têm um peso importante no cálculo do índice.
O que explica a queda do IGP-M?
A redução no IGP-M reflete uma combinação de fatores, incluindo:
- Menor pressão nos aluguéis: O mercado imobiliário vem mostrando sinais de arrefecimento, com menor demanda por imóveis residenciais e comerciais.
- Queda nos preços dos materiais de construção: Itens como cimento e ferro voltaram a patamares mais baixos, aliviando os custos para incorporadoras.
- Estabilização de serviços: Alguns serviços vinculados ao índice, como energia elétrica, também contribuíram para a desaceleração.
Impacto no bolso do consumidor
Para quem está pensando em alugar um imóvel, a notícia é positiva. A queda no IGP-M pode significar reajustes mais moderados nos contratos de locação, que costumam ser atrelados ao índice. No entanto, especialistas alertam que a tendência ainda precisa se consolidar nos próximos meses.
Perspectivas para os próximos meses
Analistas econômicos projetam que o IGP-M deve continuar apresentando comportamento moderado no segundo semestre, mas com riscos de volatilidade devido a fatores externos, como a variação do dólar e o preço das commodities.