
Parece que o fantasma do desemprego resolveu dar as caras de novo por aqui. Os números do CAGED — aquele relatório que todo mundo fica de olho — acabam de mostrar uma queda de dar calafrios: 19,2% menos vagas geradas em julho deste ano comparado ao mesmo período em 2024.
Pra você ter ideia, foram só 159.803 postos criados. Ano passado? Quase 200 mil. Diferença que dói no bolso — e na autoestima — de quem tá na busca.
O que tá pegando?
Especialistas — aqueles que vivem de decifrar esses números — apontam três problemas que tão tirando o sono do mercado:
- Custo Brasil: sabe aquela burocracia que nunca acaba? Pois é, continua assustando investidores
- Juros altos: o crédito caro tá segurando a expansão das empresas
- Incerteza global: o mundo tá meio de pernas pro ar, e isso reflete aqui
"A gente tá vendo um freio brusco", comenta um analista que prefere não se identificar. "E o pior? Pode ser só o começo."
Setores na corda bamba
Enquanto serviços e comércio seguram as pontas — ainda que com unhas e dentes —, a indústria parece ter entrado em modo "economia de guerra". Alguns ramos chegaram a demitir mais do que contratar. Dá pra acreditar?
Mas nem tudo são espinhos. O agro — aquele que sempre salva a pátria — continua firme, contratando como se não houvesse amanhã. "Quem tem qualificação pra trabalhar no campo tá nadando de braçada", brinca um recrutador do interior de São Paulo.
E agora, José?
O governo — que anda mais quieto que cachorro em dia de trovoada — promete medidas. "Já estamos trabalhando em...", começou um assessor, antes de ser interrompido pelo telefone. Típico.
Enquanto isso, nas ruas, a realidade é outra. "Mandei 57 currículos esse mês", desabafa Carlos, 32, desempregado há 5 meses. "Até pra ser office boy tão pedindo experiência e inglês fluente."
E você? Tá sentindo o baque aí na sua região? Comenta aí embaixo como tá o clima no seu ramo. A gente sabe que números são uma coisa, mas o dia a dia... ah, o dia a dia é bem diferente.