
O setor de bebidas está em pé de guerra contra a possível volta do sistema físico de controle de produção e comercialização. A medida, que já foi alvo de críticas no passado, agora é contestada judicialmente, com a indústria recorrendo ao Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar sua reimplementação.
O que está em jogo?
A polêmica gira em torno de um sistema que exige o registro físico de cada etapa da produção e venda de bebidas alcoólicas. Para as empresas, essa burocracia representa custos extras e entraves à competitividade. Já os defensores da medida argumentam que ela ajuda no combate à sonegação fiscal e ao mercado ilegal.
Impactos no mercado
Se o STF decidir pelo retorno do sistema, as consequências podem ser significativas:
- Aumento nos preços para o consumidor final
- Redução na margem de lucro das empresas
- Possível desaceleração no crescimento do setor
Posicionamento da indústria
Representantes do setor afirmam que a medida é um retrocesso e que existem formas mais modernas e eficientes de controle. "Estamos na era digital, insistir em métodos físicos é ignorar os avanços tecnológicos", declarou um porta-voz da indústria.
O caso ainda está em análise no STF, e a decisão final pode estabelecer um precedente importante para outros setores da economia brasileira.