
Quem costuma almoçar fora de casa já sentiu no bolso: o famoso "prato feito" está pesando mais no orçamento. Dados recentes do Procon mostram que o preço das refeições por quilo subiu quase 11% em apenas um ano — um aumento que dá frio na barriga de qualquer trabalhador.
Parece pouco? Vamos fazer as contas: se antes você pagava R$ 30 por um almoço decente, agora precisa desembolsar quase R$ 33 pelo mesmo prato. Multiplique isso por 20 dias úteis e... bem, melhor nem pensar muito.
O que está por trás desse aumento?
Os especialistas apontam um coquetel explosivo de fatores:
- Custos agrícolas nas alturas (a tal da "boiada" ficou mais cara)
- Transporte que virou um pesadelo logístico
- Gás de cozinha com preço de produto importado
- E, claro, a velha conhecida inflação fazendo das suas
"É uma situação complicada", admite um dos fiscais do Procon que acompanha os preços. "Os donos de restaurante estão entre a cruz e a espada — ou repassam os custos ou fecham as portas."
Dicas para não sair no prejuízo
Se você é do time que não abre mão do almoço fora, atenção:
- Compare preços — às vezes, andar mais dois quarteirões vale a pena
- Fuja dos pesos pesados — arroz e feijão custam menos que carne premium
- Horário estratégico — muitos lugares dão desconto depois do rush
- Programa fidelidade — acumule pontos e ganhe refeições grátis
E se a grana estiver mesmo curta? Vale lembrar que levar comida de casa — aquela marmita da vovó — nunca saiu de moda. Só não esqueça de esquentar direito, hein?
Enquanto isso, o Procon promete continuar monitorando os preços. Mas, entre nós, dificilmente essa conta vai fechar a favor do consumidor tão cedo. O jeito é apertar o cinto — literalmente.