
Depois do terremoto causado pelo escândalo Master — lembra daquele rolo todo? —, o governo decidiu agir. E não foi pouco. As regras do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) vão ficar mais duras que café de posto. A ideia? Evitar que histórias como aquela se repitam.
Segundo fontes do Ministério da Economia, as mudanças incluem:
- Limites mais baixos para cobertura de investimentos (ninguém quer outro "too big to fail" por aqui);
- Filtros rigorosos para instituições participantes — se tiver cheiro de maracutaia, já era;
- Transparência na veia: relatórios detalhados trimestrais que até minha avó entenderia.
Por que isso importa?
O FGC é tipo um guarda-chuva para seu dinheiro quando o banco resolve dar PT. Só que, no caso Master, o guarda-chuva tinha mais furos que queijo suíço. Agora, a promessa é trocar o tecido por kevlar.
"Não dá pra brincar com a segurança do sistema financeiro", disparou um técnico do Banco Central que prefere não se identificar — e a gente entende o porquê. Entre os bastidores, fala-se que as novas regras podem:
- Reduzir em até 40% a exposição do fundo a operações arriscadas
- Criar mecanismos de alerta precoce (tipo um despertador para reguladores dorminhocos)
- Colocar a chave no cadeado para operações criativas demais
Mas nem tudo são flores. Bancos médios já reclamam que as mudanças podem apertar demais o cinto — e aí, quem paga o pato é o crédito para pequenas empresas. Será que o governo acertou na dose ou exagerou no remédio?
E o investidor, como fica?
Para quem coloca o suado dinheiro no mercado, a novidade é como um seguro de carro: ninguém gosta de pagar, mas quando bate, agradece. A cobertura continua, só que com menos margem para... digamos, "criatividade contábil".
Ah, e detalhe: as regras começam a valer já no próximo trimestre. Quem não se adequar vai levar um puxão de orelha — e possivelmente multa que dói no bolso.