
Parece que o vento está mudando — e para melhor. Pela oitava semana consecutiva, os especialistas do mercado financeiro deram uma trégua nas previsões e reduziram a estimativa para a inflação em 2025. Dessa vez, o número caiu para 5,10%, segundo o Boletim Focus, publicado nesta segunda-feira (21).
Não é todo dia que a gente vê uma sequência dessas, né? Oito semanas seguidas de revisão para baixo é como encontrar um lugar vazio no metrô de São Paulo na hora do rush — raro, mas possível. E olha que, no começo do ano, o clima era bem mais tenso.
O que está por trás dessa queda?
Os analistas — aqueles caras que vivem grudados em gráficos e planilhas — estão começando a acreditar que a política monetária do Banco Central pode, finalmente, estar dando certo. Quem diria, hein? Com os juros lá em cima (e todo mundo reclamando), parece que a coisa está começando a funcionar.
- Expectativa de inflação para 2025: 5,10% (era 5,15% na semana passada)
- Meta oficial do governo: 3% (com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo)
- Previsão para 2024: 3,80% (sem mudanças)
"A gente tá vendo uma convergência lenta, mas constante, para o centro da meta", comenta um economista que prefere não se identificar — afinal, ninguém quer dar um passo maior que a perna nesse mercado volátil.
E o IPCA?
Ah, o velho conhecido IPCA — aquele índice que decide se seu salário vai valer alguma coisa no próximo ano. Para 2024, a previsão se manteve em 3,80%, o que já é um alívio comparado aos anos anteriores. Mas, cá entre nós, será que dá pra confiar nessas projeções? A economia é meio que um bicho maluco, né?
Enquanto isso, o dólar... Bem, esse malandro continua dançando conforme a música. A expectativa para o fim de 2024 ficou em R$ 5,00 (sem mudanças), mas todo mundo sabe que a moeda americana tem mais reviravoltas que novela das nove.
Uma coisa é certa: se a inflação continuar nessa trajetória, o Copom pode começar a pensar em aliviar os juros mais cedo do que esperávamos. Mas calma lá — não vamos colocar a carroça na frente dos bois. O mercado ainda está cauteloso, e com razão.