
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal termômetro da inflação no Brasil, registrou uma desaceleração em maio, fechando o mês com alta de 0,26%. O dado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traz um alívio para o bolso do brasileiro, especialmente após os meses de pressão inflacionária.
O que pesou na queda da inflação?
A principal responsável pela desaceleração foi a queda nos preços dos alimentos, que recuaram 0,51% em maio. Itens como:
- Feijão (-8,18%)
- Tomate (-14,32%)
- Cebola (-9,67%)
Além dos alimentos, outros grupos também apresentaram redução, como:
- Transportes (-0,04%)
- Comunicação (-0,32%)
- Artigos de residência (-0,17%)
E o que subiu?
Por outro lado, alguns grupos ainda pressionaram o IPCA para cima, como:
- Saúde e cuidados pessoais (0,73%)
- Educação (0,54%)
- Habitação (0,33%)
E agora, o que esperar?
Economistas avaliam que a desaceleração da inflação em maio é um bom sinal, mas destacam a necessidade de monitorar os preços nos próximos meses, especialmente diante de fatores como:
- Cenário internacional
- Custos de produção
- Demanda interna
Para o consumidor, a queda nos preços dos alimentos é uma boa notícia, mas é importante manter o controle financeiro e acompanhar as variações nos preços dos demais itens do orçamento familiar.