
O brasileiro está apertando o cinto, mas parece que as contas não estão fechando. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a inadimplência deu um salto preocupante em julho, alcançando um nível que não se via desde... bem, desde aquele período sombrio em 2023. E olha que a gente achou que já tinha virado a página!
Os números não mentem: 5,8% das famílias brasileiras estão com o nome sujo. Parece pouco? Multiplique isso pela população e teremos milhões de lares encurralados pelas dívidas. E o pior? A tendência é de piora.
O que está por trás desse calote geral?
Não é preciso ser economista pra entender – basta olhar o preço do pãozinho. Com o custo de vida nas alturas e o crédito mais caro que iPhone novo, o orçamento familiar virou um malabarismo sem rede de proteção.
- Juros estratosféricos nos cartões (quem aí já viu aquela fatura e teve um treco?)
- Desemprego teimando em não cair como deveria
- Contas básicas pesando mais que concreto no bolso
E tem mais: o comércio já sente o baque. "Quando o cliente não paga, a gente dança", confessa um lojista de São Paulo que preferiu não se identificar. Traduzindo: menos vendas, mais demissões. Um círculo vicioso que ninguém merece.
E agora, José?
Especialistas sugerem correr – não da dívida, mas atrás de renegociação. Bancos estão com programas de recuperação, mas cá entre nós: ler letrinhas miúdas de contrato deveria valer como atividade física. Quem tem fôlego?
Enquanto isso, o governo fala em medidas... mas entre falar e fazer, todo mundo sabe qual é o caminho mais longo. Será que 2025 vai trazer alívio ou mais aperto? Só o tempo – e o próximo boletim da CNC – dirão.