Imagine abrir o carrinho do supermercado e, em vez daquele susto habitual, encontrar um alívio no valor total. Pois é, essa pode ser a realidade dos catarinenses em breve — pelo menos para alguns itens essenciais.
A isenção do ICMS sobre alimentos básicos — aqueles que todo mundo tem na despensa — está gerando burburinho. Mas será que essa medida vai realmente fazer diferença no bolso do consumidor? Vamos desvendar esse quebra-cabeça fiscal.
O que muda na prática?
Arroz, feijão, café, leite... Esses velhos conhecidos da mesa brasileira podem ficar mais leves no orçamento. A proposta é tirar completamente o imposto sobre esses produtos. Parece ótimo, né? Mas calma lá — nem tudo é tão simples quanto parece.
Especialistas explicam que o impacto real depende de vários fatores. Primeiro: os comerciantes vão repassar a economia? Segundo: como ficam os municípios que dependem desses recursos? São questões que ainda precisam de resposta.
Efeito dominó no bolso
Se funcionar como o esperado, a medida pode ser um respiro para famílias que estão apertadas. Afinal, quem nunca deixou de comprar algo porque o preço do básico subiu demais?
Mas atenção: não espere milagres. A redução pode ser gradual, e outros fatores — como custos de produção e logística — continuam pesando no preço final. É como tentar secar o chão com a torneira aberta — ajuda, mas não resolve tudo.
O outro lado da moeda
Enquanto os consumidores comemoram, gestores públicos ficam de olho no caixa. Afinal, ICMS é uma das principais fontes de receita dos estados. Sem esse dinheiro, de onde virão os recursos para saúde, educação e infraestrutura?
Alguns defendem que o governo federal deveria compensar essa perda. Outros acreditam que é hora de repensar gastos. O debate está longe de terminar.
Uma coisa é certa: em tempos de orçamento apertado, cada centavo conta — tanto para o consumidor quanto para o governo. Resta saber quem vai sair ganhando nessa equação.
