
Não foi um dia para os fracos de coração na Bovespa. Logo cedo, o Ibovespa já dava sinais de que a sessão seria daquelas que deixam os investidores de cabelo em pé — e não no bom sentido. O índice, que é o termômetro do mercado acionário brasileiro, despencou como um avião sem asas, perdendo o piso dos 134 mil pontos com uma facilidade que assustou até os traders mais experientes.
As gigantes do mercado? Nem elas escaparam. Petrobras, Vale e Itaú — aquelas que normalmente segurariam as pontas — pareciam mais interessadas em ver quem afundava mais rápido. A Petrobras, com seus altos e baixos dignos de montanha-russa, liderou o tombo, arrastando consigo um bando de ações que já estavam cambaleantes.
O que está por trás dessa queda?
Bom, se você espera uma resposta simples, esqueça. O mercado é como um bicho selvagem — imprevisível e cheio de truques. Alguns analistas apontam para o cenário internacional, com os juros americanos dando sinais de que vão continuar altos por mais tempo. Outros culpam a política interna, que anda mais instável do que barco em mar revolto.
E tem mais: o dólar, aquele velho conhecido nosso, resolveu dar as caras com força, pressionando ainda mais as ações. Parece que ele tem um prazer especial em aparecer nos piores momentos, não é mesmo?
E agora, o que fazer?
Calma, respire fundo. Dias como esse são como tempestades no mercado — assustam, mas passam. Os especialistas (aqueles que ainda se arriscam a dar palpites) sugerem manter a calma e, se possível, aproveitar para garimpar boas oportunidades entre as ações que caíram mais do que deveriam.
Mas atenção: isso não é um convite para sair comprando tudo que vê pela frente. O mercado está mais volátil do que adolescente no primeiro encontro — melhor esperar para ver se a poeira baixa antes de tomar decisões precipitadas.
Enquanto isso, o conselho que fica é o de sempre: diversifique, estude e, principalmente, não entre em pânico. Afinal, como dizem os mais experientes, o mercado sobe, o mercado desce, mas quem mantém a cabeça fria é que acaba se dando bem no final.