
Numa resposta que mistura firmeza e orgulho nacional, Gabriel Galipolo — figura-chave na equipe econômica — saiu em defesa do PIX após as recentes observações do governo dos Estados Unidos. E não foi com meias palavras: chamou o sistema de "o maior avanço financeiro desde a chegada do cartão de crédito".
Quem acompanha o noticiário econômico sabe — o PIX virou febre. Em três anos, transformou a forma como os brasileiros lidam com dinheiro. De repente, transferências instantâneas, sem custo, a qualquer hora. Mas essa revolução silenciosa parece ter incomodado do outro lado do hemisfério.
O que dizem os críticos?
Relatórios do Tesouro americano mencionaram "preocupações com padrões regulatórios" em sistemas de pagamento instantâneo. Uma crítica velada que Galipolo rebateu com dados concretos: 140 milhões de usuários ativos e mais de 100 transações por segundo em horários de pico.
"Temos orgulho de um sistema feito por brasileiros, para brasileiros", afirmou, destacando três pontos cruciais:
- Redução drástica no uso de papel-moeda
- Inclusão financeira de populações antes desbancarizadas
- Agilidade que impulsiona pequenos negócios
Não é exagero dizer que o PIX mudou até relações sociais — quem nunca ouviu um "te mando por PIX" no almoço de domingo? Essa adoção massiva, segundo Galipolo, prova que o sistema "acertou onde outros países ainda patinam".
E os riscos?
Claro que nenhuma inovação vem sem desafios. Golpes usando o sistema viraram dor de cabeça — mas o secretário foi rápido em apontar medidas recentes:
- Limites para transações noturnas
- Cadastro biométrico reforçado
- Campanhas de educação financeira
"Nenhum sistema é perfeito desde o primeiro dia", admitiu, comparando com os primeiros anos do cartão de crédito — que também enfrentou ceticismo.
No fim, o recado foi claro: o Brasil não vai abrir mão de uma ferramenta que, nas palavras dele, "democratizou o acesso ao sistema financeiro como nunca antes". E os números — esses não mentem — parecem estar do lado dele.