
Parece que a economia catarinense decidiu dar uma respirada depois de um primeiro semestre animador. Segundo a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), os números até junho mostravam um cenário positivo, mas abril e maio trouxeram uma desaceleração que deixou especialistas de olho.
Não é como se o estado tivesse levado um tombo — longe disso. Mas essa perda de fôlego recente acendeu um sinal amarelo. Afinal, quem acompanha o mercado sabe: quando a locomotiva diminui a velocidade, é bom verificar os trilhos.
Os números que explicam a história
O Índice de Desempenho da Economia Catarinense (Idec), aquele termômetro que a Fiesc usa pra medir a temperatura do estado, mostrou:
- No acumulado do semestre: crescimento de 2,3% (comparado ao mesmo período de 2023)
- Nos meses de abril e maio: desaceleração perceptível
E aqui vem o detalhe curioso: enquanto a indústria catarinense ainda dava sinais de vida, o comércio e os serviços pareciam precisar de um cafezinho pra despertar. Setores como vestuário e alimentos mostraram resistência, mas outros... bem, outros deixaram a desejar.
E agora, o que esperar?
Os economistas estão com aquela expressão de "vamos ver no que dá". Alguns pontos preocupam:
- O consumo das famílias, que anda meio tímido
- Os investimentos, que não decolaram como esperado
- O cenário externo, sempre imprevisível
Mas calma, não é hora de entrar em pânico. Santa Catarina ainda está na frente de muitos estados — só que, sabe como é, quando você tá acostumado a correr, até uma caminhada rápida parece devagar.
"O resultado reflete um ambiente econômico ainda desafiador", admitem os técnicos da Fiesc, num daqueles eufemismos que economistas adoram. Traduzindo: tem vento contra, mas o barco segue navegando.