
Parece que o vento mudou de direção para o dólar nesta segunda-feira (5). O que era para ser mais um dia comum nos mercados virou motivo de surpresa geral: a moeda norte-americana fechou em queda livre, batendo na casa dos R$ 5,50. Quem diria, hein?
Segundo dados do mercado, essa foi a maior desvalorização em semanas — algo que deixou até os mais experientes de cabelo em pé. Mas calma lá! Antes de sair comemorando, é bom ouvir o que os especialistas têm a dizer.
O aviso que ninguém quer ouvir
"A gente tá num momento delicado", dispara o economista André Perfeito, da Necton Investimentos. Ele não usa meias palavras: "Vai ser bem difícil pensar num câmbio menor que isso agora". O recado? Não espere milagres.
Os motivos por trás dessa cautela:
- Expectativas sobre os juros nos EUA
- Tensões geopolíticas que não dão trégua
- O eterno vai-e-vem do mercado interno
E tem mais — como se não bastasse — o cenário externo continua uma montanha-russa. Só nesta semana, pelo menos três fatores podem virar o jogo:
- Os dados do mercado de trabalho americano
- As decisões do Fed (aquele banco central que não sossega)
- O preço das commodities, que teima em oscilar
E o brasileiro no meio disso tudo?
Pois é... Enquanto os números dançam nas telas dos traders, o cidadão comum fica ali, entre a esperança e o ceticismo. Será que dá pra respirar aliviado? "Cuidado com o otimismo exagerado", ressalta Perfeito, num tom que parece quase paternal.
Ah, e se você tá pensando em fazer aquela viagem internacional ou importar algum produto... Melhor ficar de olho nessa gangorra cambial. Como diz o ditado: "Quando a esmola é demais, o santo desconfia".