
Pois é, meus amigos — a conta chegou. E não, não é aquela do boteco no fim do mês. O Banco Central soltou os números e, cá entre nós, a coisa tá feia. Em junho, a dívida bruta do governo federal bateu na casa dos 70,1% do PIB. Traduzindo: pra cada R$100 que o Brasil produz, deve R$70. É como se você ganhasse 3 mil por mês e tivesse uma dívida de 2.100 no cartão. Aperta o cinto!
Como chegamos nesse buraco?
Ah, aí tem história. Desde 2020, com a pandemia, o governo começou a gastar feito marinheiro em porto — e não foi só com saúde, não. Auxílios emergenciais, incentivos fiscais, obras públicas... Tudo isso foi se acumulando. Só que, diferente da sua tia que parcela a TV nova em 12 vezes, o governo não tem a opção "sem juros".
Detalhe preocupante? Em dezembro do ano passado, o índice estava em 68,1%. Ou seja: subiu dois pontos percentuais em apenas seis meses. Se fosse termômetro, já estaria no vermelho há tempos.
E agora, José?
Bom, os economistas — aqueles caras de gravata que falam difícil — estão divididos. Uns acham que:
- Precisamos cortar gastos urgentemente
- O risco Brasil aumenta, afastando investidores
- Os juros podem subir ainda mais
Já outros defendem que, em tempos difíceis, o governo tem mesmo que gastar. "Ficar olhando só pra dívida é miopia", diz um especialista que preferiu não se identificar — afinal, ninguém quer ser o portador de más notícias.
Mas uma coisa é certa: quando o governo aperta o orçamento, quem sente somos nós. Serviços públicos pioram, impostos podem subir... É aquela velha história: dinheiro não nasce em árvore, nem mesmo para o Tesouro Nacional.