 
As contas públicas do Brasil apresentaram um desempenho preocupante em setembro de 2025, com um déficit primário de R$ 17,5 bilhões, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional. O resultado negativo acendeu o alerta sobre a saúde fiscal do país em um momento de desafios econômicos.
Dívida pública em trajetória ascendente
O cenário fiscal se mostra ainda mais desafiador quando analisamos a evolução da dívida pública bruta. O indicador subiu para 78,1% do Produto Interno Bruto (PIB), representando um aumento significativo em relação aos meses anteriores e alcançando um dos patamares mais elevados da história recente.
Entenda o resultado fiscal
O déficit primário registrado em setembro reflete a diferença negativa entre arrecadação e gastos do governo, antes do pagamento de juros da dívida. Entre os principais fatores que contribuíram para este resultado estão:
- Queda na arrecadação tributária
- Aumento de despesas obrigatórias
- Investimentos em programas sociais
- Desaceleração da atividade econômica
Impactos na economia brasileira
Especialistas alertam que a deterioração fiscal pode trazer consequências significativas para a economia nacional. "O aumento da dívida pública em relação ao PIB limita a capacidade do governo de realizar investimentos e pode pressionar as taxas de juros no médio prazo", explica um analista do mercado financeiro.
Perspectivas para os próximos meses
O acumulado do ano até setembro já preocupa os economistas, que projetam a necessidade de medidas para conter a expansão do déficit. A trajetória da dívida pública será um dos principais indicadores acompanhados pelo mercado e pelas agências de classificação de risco nos próximos meses.
O governo federal deverá anunciar nas próximas semanas novas medidas para tentar reequilibrar as contas públicas e conter o avanço da dívida, em um esforço para restaurar a confiança dos investidores na economia brasileira.
 
 
 
 
