
Parece que o inverno não vem sozinho este ano — e não, não estamos falando só do frio. A bandeira vermelha, aquela velha conhecida que ninguém gosta de ver, vai dar as caras nas contas de luz dos cariocas em agosto. E olha, o recado é claro: melhor apertar o cinto ou aprender a viver no escuro.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o acionamento do patamar mais caro se deve a uma combinação de fatores. Choveu menos do que o esperado — e quando a gente menos precisa, os reservatórios das hidrelétricas ficam com água pela metade. Aí não tem jeito: liga-se a bandeira vermelha e o bolso chora.
Quanto vai doer no bolso?
Para cada 100 kWh consumidos, prepare-se para desembolsar R$ 4,169 a mais. Pode parecer pouco, mas no fim do mês, quando todas as contas chegam juntas, a dor é certa. E tem mais: se o consumo ultrapassar 500 kWh, o aumento é ainda maior. Aí, meu amigo, o buraco é mais embaixo.
Dicas para não falir com a luz
- Trocas inteligentes: Substitua lâmpadas antigas por LED — elas consomem até 80% menos. Parece óbvio, mas muita gente ainda insiste nas incandescentes.
- Horário de pico? Nem pensar! Entre 18h e 21h, os aparelhos viram vilões. Se puder, deixe para usar máquina de lavar e ferro de passar em outros horários.
- Stand-by é inimigo: Aquele vermelhinho da TV? Pode desligar. Eletrônicos em modo de espera sugam energia sem você perceber.
Ah, e não adianta reclamar no Twitter — a bandeira é determinada por condições climáticas e de geração de energia, não tem politicagem que resolva. O jeito é se adaptar e torcer por chuvas mais generosas nos próximos meses.
Enquanto isso, que tal aproveitar para fazer aquela revisão nos hábitos de consumo? A gente sempre acha que está fazendo o suficiente, mas quando a conta chega... bem, você sabe como é.