
Não é segredo pra ninguém que o bolso do baiano tá sofrendo com o aumento da conta de luz. Mas parece que, finalmente, alguém decidiu fazer alguma coisa. O governo da Bahia e a Federação das Indústrias do Estado (FIEB) apresentaram nesta semana um pacote de medidas que promete — pelo menos tentar — aliviar esse peso.
E olha, não é pouco. A situação tá feia, viu? Com o tarifaço batendo na porta, as indústrias já começam a repensar investimentos, enquanto o Zé da feira mal consegue pagar as contas do mês. Mas calma, que parece ter luz no fim do túnel (sem trocadilhos).
O que tá sendo proposto?
Primeiro, a dupla governo-FIEB quer incentivos fiscais. Sim, aquela velha história de reduzir impostos pra facilitar a vida. Mas tem um twist: parte desses benefícios estaria condicionada à adoção de medidas de eficiência energética pelas empresas.
- Programas de modernização de equipamentos — trocar aquela máquina velha que consome energia como se não houvesse amanhã
- Linhas de crédito especiais pra quem quiser investir em energia solar
- Campanhas de conscientização sobre consumo consciente (porque, convenhamos, o brasileiro médio ainda deixa a luz acesa à toa)
E pra população em geral? Bom, aí a coisa fica mais complicada. O governo promete estudar subsídios diretos, mas — sempre tem um mas — depende de aprovação de várias instâncias. Enquanto isso, a dica é: aprenda a ler a conta de luz como se fosse um romance policial, procurando onde cortar gastos.
E as indústrias?
Ah, meu amigo, aí a conversa é séria. Segundo a FIEB, alguns setores já estão repensando investimentos na Bahia por causa dos custos energéticos. E quando a indústria espirra, todo mundo pega pneumonia. Empregos, arrecadação, desenvolvimento — tudo na roda.
"É uma tempestade perfeita", diz um empresário que prefere não se identificar. "Entre os custos da energia e a burocracia, fica difícil competir." Mas ele admite: as propostas em discussão são um primeiro passo importante.
Claro, tem quem duvide. "Já vimos esse filme antes", comenta uma microempreendedora enquanto ajusta o orçamento do mês. "Prometem mundos e fundos, mas no final a conta sempre chega mais alta." Será que dessa vez vai ser diferente?
Enquanto isso, nas repartições públicas, o clima é de corrida contra o tempo. O tarifaço não espera, e as soluções precisam sair do papel antes que o estrago seja irreversível. Fica a pergunta no ar: será que essas medidas vão chegar a tempo de fazer diferença?