
Numa tarde que misturava sol forte com aquele vento típico do cerrado, líderes cooperativistas se reuniram como formigas operárias – cada um trazendo sua carga de experiência. O Fórum de Presidentes e Dirigentes, organizado pelo Sistema OCB-GO, transformou um auditório em caldeirão de ideias.
"Aqui não tem dono da verdade", disparou um participante enquanto ajustava o microfone. E de fato: debates sobre gestão, inovação e sustentabilidade ecoaram pelas paredes. Alguns pontos quentes:
- Como equilibrar a tradição do campo com a tecnologia que avança a passos largos?
- Estratégias para atrair os jovens – que parecem mais interessados em smartphones que em enxadas
- Aquela velha discussão: cooperativismo é modelo econômico ou estilo de vida?
Números que impressionam
Enquanto isso, dados apresentados mostravam que o cooperativismo goiano não está para brincadeira: gera emprego, movimenta milhões e – pasmem – ajuda a fixar pessoas no interior. "Mais que cifras, construímos comunidades", destacou um diretor com orgulho visível.
O evento, diga-se, não foi só de discursos. Workshops práticos colocaram "a mão na massa" – às vezes literalmente, quando o assunto era produção agrícola. E olha que tem novidade no forno: projetos para 2025 que prometem revolucionar a forma como as cooperativas operam na região.
Desafios no horizonte
Claro que nem tudo são flores. Crise hídrica, burocracia e concorrência desleal apareceram como espinhos a serem removidos. Mas o clima? De quem sabe que juntos podem mais. Como disse uma presidente de cooperativa: "Sozinho você até vai rápido, mas junto vamos mais longe".
O café servido no intervalo, por sinal, era produto das próprias cooperativas – detalhe que ninguém deixou passar despercebido.