Vale Inaugura Mina Capanema em Ouro Preto com Investimento Bilionário que Promete Revolucionar a Economia Mineira
Vale inaugura Mina Capanema em Ouro Preto com R$ 6,7 bi

Parece que Ouro Preto está mesmo no mapa dos grandes negócios outra vez. E não, não é por causa do ciclo do ouro do século XVIII, mas por algo que brilha quase tanto: o minério de ferro. A Vale, essa gigante que a gente já conhece de cabo a rabo, acaba de inaugurar a Mina Capanema com um investimento que dá até tontura: R$ 6,7 bilhões. Sim, bilhões!

E olha, não é só buraco no chão não. A empresa promete uma operação de alto nível, com tecnologia de última geração e – acredite se quiser – um compromisso sério com a sustentabilidade. Quem diria, hein? Mas é isso que tá no papel, pelo menos.

O que significa esse investimento todo para Minas?

Bom, vamos aos números porque eles falam por si. Só na fase de construção, foram mais de 3.500 vagas de emprego. Agora, em operação, a mina vai manter cerca de 1.700 postos de trabalho diretos. E indiretos? Ah, esses a gente nem consegue contar direito – mas são muitos.

E tem mais: a expectativa é de que a produção anual chegue a 14 milhões de toneladas de minério de ferro. É tanto mineral saindo dali que até dá pra imaginar os trens da Vitória-Minas ficando sem folga.

E o meio ambiente, como fica?

Essa é a pergunta que não quer calar. Depois de Mariana e Brumadinho, todo mundo fica de cabelo em pé quando ouve falar em novo projeto de mineração. A Vale jura de pés juntos que aprendeu com os erros do passado.

Entre as promessas estão sistemas de monitoramento 24 horas, barragens a seco (isso mesmo, sem aqueles lagos de rejeitos que a gente teme) e programas de recuperação ambiental. Só o futuro vai dizer se essas promessas vão se concretizar ou se vão virar pó como tantas outras.

Mas há um detalhe interessante: parte do investimento está indo para pesquisas com rejeitos de mineração. Quem sabe não descobrem como transformar esse material em algo útil, em vez de deixar ele parado como uma ameaça constante?

Ouro Preto: entre o passado histórico e o futuro mineral

Imagina só a cidade que é Patrimônio Cultural da Humanidade abrigando um dos projetos de mineração mais modernos do país. É uma contradição que dói, mas que também traz esperança.

O prefeito Angelo Oswaldo não esconde o otimismo. Ele fala em "novo ciclo de desenvolvimento" e em "oportunidades que vão além da mineração". Resta saber se os moradores vão sentir no bolso – e no dia a dia – esses benefícios todos.

Porque vamos combinar: não adianta a empresa ganhar rios de dinheiro e a comunidade ficar só com a poeira das estradas e o barulho dos caminhões. A conta tem que fechar para todos, não é mesmo?

O tempo – esse juiz que nunca erra – vai nos mostrar se a Mina Capanema será lembrada como um marco de desenvolvimento responsável ou apenas mais um capítulo na longa história da mineração em Minas. Torcemos, é claro, pela primeira opção.