Trump suspende tarifas sobre aviões, energia e mais: Brasil ganha alívio fiscal
Trump suspende tarifas sobre produtos do Brasil

Eis que a política comercial dá uma reviravolta — e o Brasil sai ganhando, pelo menos por enquanto. Na última quinta-feira, uma ordem executiva assinada por Donald Trump (sim, ele ainda mexe nos tabuleiros geopolíticos) tirou da mesa tarifas que pesavam como concreto em setores cruciais da nossa economia. Aviões? Energia? Laranja? Todos escaparam do corte. E o melhor: o imposto que estava para cair como uma luva foi adiado.

O que muda na prática

Parece que alguém apertou o botão "soneca" nessa briga de taxações. Os produtos brasileiros que estavam na mira — aqueles que todo mundo sabe que são nosso cartão-postal comercial — ganharam um fôlego. A medida, que pegou até analistas de surpresa, deve aliviar pelo menos até o final do ano as contas de exportadores que já estavam vendo o céu cair.

Detalhe curioso: o adiamento veio sem alarde. Nada daqueles discursos pomposos que costumam acompanhar decisões assim. Apenas um documento seco, quase técnico, publicado no meio da semana. Coisa de quem não quer fazer muito barulho, mas sabe que está mexendo em vespeiro.

Setores beneficiados

  • Aviões: A Embraer deve comemorar em surdina — as asas da nossa indústria aeronáutica escaparam de mais um baque
  • Energia: O etanol brasileiro, que já sofre com os caprichos do mercado, ganha um respiro
  • Agronegócio: O suco de laranja, nosso "ouro líquido", continua fluindo sem taxas extras para os EUA

Não é todo dia que a gente vê os astros se alinharem no comércio exterior. Mas calma lá — isso não significa paz eterna. Especialistas já cochicham que pode ser só uma trégua estratégica, daquelas que servem para reorganizar as peças no tabuleiro. Afinal, quando o assunto é guerra comercial, Trump sempre teve fama de imprevisível.

O que resta agora? Ficar de olho. O adiamento tem data para acabar, e quando o relógio bater a meia-noite... bem, aí a música pode mudar completamente. Enquanto isso, os setores beneficiados já devem estar recalculando suas rotas — e torcendo para que essa bonança dure mais do que o verão carioca.