Parece que o Brasil vai ter que segurar mais um tranco — e desse, não vai dar pra escapar só no jeitinho. Um levantamento fresco da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que aquela enxurrada de tarifas internacionais que tão pipocando por aí vai acertar em cheio nossos produtos lá fora.
E não é pouco não: falamos de quase 80% de tudo que a gente manda pra outros países. Dá pra acreditar? É como se de cada dez contêineres que saem dos nossos portos, oito levassem um belo aumento no preço lá na chegada.
Quem mais se ferra?
Olha só quem tá na lista dos mais prejudicados:
- Aço e ferro — justo o que a gente mais exporta
- Produtos químicos — a turma que abastece meio mundo
- Alimentos processados — nossa cara no exterior
"É preocupante", soltou o analista-chefe da CNI, num eufemismo digno de Oscar. Mas calma, que a coisa é pior: esses números são só o começo do filme de terror. Se mais países embarcarem nessa onda protecionista — e tudo indica que vão —, a conta pode ficar ainda mais salgada.
E o consumidor brasileiro?
Ah, meu amigo... Como diria o vovô: "quando a esmola é demais, o santo desconfia". Se as exportações encalharem por causa dos preços altos, adivinha onde essa produção toda vai parar? Isso mesmo — aqui dentro, possivelmente derrubando os preços (o que parece bom, mas pode arrebentar com a indústria nacional).
Os especialistas tão vendo esse trem chegando, mas ninguém parece ter o freio de emergência. "Já deveríamos estar negociando acordos bilaterais", reclama um economista que prefere não se identificar. "Mas sabe como é: deixamos pra correr atrás quando o prejuízo já tá na porta."
