
Parece que o governo está tentando apagar incêndio com gasolina. Apesar de incluir 700 produtos na lista de exceções — coisa que, em tese, deveria aliviar o baque —, o tal "tarifação" promete sacudir a economia como um terremoto financeiro. Quem avisa é o economista Marcos Rocha, que não usa meias palavras: "É um golpe duro, sem dó".
O que está por trás dos números?
Você já parou pra pensar no que significa "700 itens isentos"? Parece muito, né? Mas aí é que mora o perigo. Segundo Rocha, a lista exclui justamente produtos de baixo consumo popular — enquanto os essenciais, aqueles que pesam no orçamento do mês, vão ficar mais caros que iPhone em loja de shopping.
"A conta não fecha", dispara o especialista. "Quando você mexe no bolso do trabalhador, o efeito dominó é brutal." E olha que ele nem mencionou o impacto nas pequenas empresas, que já estão segurando as pontas com unhas e dentes.
E o consumidor, como fica?
Bom, prepare o coração (e a carteira). Alguns setores vão sentir o baque mais que outros:
- Alimentos básicos: até arroz e feijão podem virar artigo de luxo
- Eletrônicos: esqueça aquela TV nova no próximo ano
- Combustíveis: o preço na bomba? Melhor nem olhar
E tem mais — porque no Brasil sempre tem. O economista alerta para um "efeito cascata" que pode durar meses. "Isso aqui não é crise, é cirurgia sem anestesia", brinca ele, sem graça nenhuma na voz.
Será que tem saída?
Na visão de Rocha, o governo errou feio ao não fazer uma consulta mais ampla antes de bater o martelo. "Quando você mexe no sistema tributário, precisa de transição, não de canetada", critica. Ele sugere que, no mínimo, deveriam ter criado um período de adaptação — mas parece que a pressa era maior que o bom senso.
Enquanto isso, o cidadão comum fica entre a cruz e a caldeirinha: ou paga mais caro, ou abre mão do básico. E aí, você está preparado para o que vem por aí?