
Era uma página que parecia não ter fim — até agora. Depois de três décadas marcando presença no cenário baiano, as empresas Regional e Jauá decidiram, num movimento que pegou muitos de surpresa, baixar as cortinas de suas operações na Bahia. Sim, você leu certo: acabou.
Não foi do dia para a noite, claro. Os sinais estavam lá — quem acompanha o mercado com um olho no peixe e outro no gato já vinha percebendo alguns "ajustes" nos últimos anos. Mas a confirmação oficial? Essa veio como um balde de água fria para funcionários e clientes fiéis.
O que levou ao fechamento?
Bom, aí a coisa fica interessante. Dizem por aí — e aqui eu arrisco um palpite — que a concorrência acirrada e os ventos contrários da economia brasileira pesaram na balança. Não é segredo que o país anda numa montanha-russa econômica desde... bem, desde sempre, mas especialmente nos últimos anos.
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E olha, não foi por falta de tentativa. A Regional, por exemplo, chegou a testar novos formatos de negócio em 2022 — lembra daquela campanha com influencers locais? Pois é. Mas parece que nem mesmo as redes sociais conseguiram segurar o barco.
E agora, José?
Para os funcionários — muitos com mais de 15, 20 anos de casa —, a notícia chegou junto com um pacote de rescisões e, segundo fontes internas, um sentimento misto de nostalgia e apreensão. "A gente viu essa empresa crescer, sabe? Era tipo parte da família", comentou um ex-colaborador que preferiu não se identificar.
Já para os consumidores, a pergunta que fica é: quem vai ocupar esse espaço? O mercado baiano não costuma ficar vazio por muito tempo — é questão de tempo até surgirem novos players. Mas aquele jeito único de atender, aquele "sotaque empresarial" que só a Regional e Jauá tinham? Isso dificilmente se repete.
Enquanto isso, nas redes sociais, os comentários variam entre "fim de uma era" e "era questão de tempo". E você, o que acha? Vai fazer falta ou já passou da hora de renovar o cenário empresarial baiano?