Parece que o cenário para o etanol está mesmo complicado por essas bandas. Quem depende do biocombustível para rodar já sente no bolso — e a tendência, ao que tudo indica, é piorar antes de melhorar.
A oferta simplesmente não está dando conta. E não é achismo não: o Sindicom (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Interior Paulista) soltou um alerta geral essa semana. E olha, quando esse povo fala, é bom a gente escutar.
O que está rolando, afinal? A queda na oferta é real e já bateu na porta de vários postos. A disponibilidade do etanol hidratado, aquele que a gente abastece direto, deu uma sumida braba. E lógico, a lei da oferta e demanda é cruel: menos produto no mercado significa… exatamente, preço lá em cima.
Não é só um probleminha passageiro
O negócio é mais embaixo. A gente tá falando de uma combinação perigosa: clima bagunçado lá nas plantações de cana — que atrapalhou demais a colheita — e uma logística que parece não estar nos trinques. Alguns postos já estão com dificuldade real para repor os tanques. É uma situação tensa, que mexe com o dia a dia de todo mundo.
E pensar que a gente tava num momento bom, com o etanol sendo uma opção viável e mais barata. Pois é, a maré virou. Agora, o consumidor fica no aperto, tendo que escolher entre pagar mais caro no álcool ou migrar de volta para a gasolina — que também não é exatamente um mar de rosas.
E o futuro? Não é muito animador não
Olhando para a frente, a perspectiva é de que essa turbulência vai continuar. A entidade do setor já avisou: a instabilidade vai persistir. A gente pode estar diante de um período prolongado de preços altos e oferta capenga. Uma verdadeira montanha-russa para o planejamento do orçamento familiar e dos negócios.
É daquelas notícias que a gente lê e já dá um suspiro fundo. Melhor ficar de olho no marcador e, quem sabe, dar aquela regulada no pé direito.
