
O clima nas indústrias do Paraná anda mais pesado que chuva de inverno em Curitiba. E não é pra menos — depois que os Estados Unidos (aquele país do Tio Sam, sabe?) resolveram aumentar as tarifas de importação, o baque foi geral. Empresas anunciando demissões em massa, férias coletivas que ninguém pediu… Uma bagunça.
Mas parece que o governo estadual resolveu botar a mão na massa. Ou pelo menos no discurso. Nesta sexta-feira (26), saiu o anúncio: um pacote de medidas pra tentar segurar os prejuízos. Alívio? Talvez. Solução mágica? Nem pensar.
O que tá vindo por aí:
- Crédito com juros baixos — porque dinheiro caro ninguém merece, né?
- Redução temporária de alguns impostos (sim, ALGUNS, não espere milagres)
- Aceleração na "burocracia" — essa palavra que todo empresário odeia
"É uma resposta imediata para evitar mais desemprego", disse um secretário, tentando não parecer desesperado. Só que, entre nós, o problema é bem maior que um remendo. Com os produtos paranaenses mais caros lá fora, as encomendas despencaram feito avião com turbina falhando.
E os trabalhadores?
Ah, esses… Bem, a promessa é de requalificação profissional. Porque claro, depois de 20 anos na mesma função, o João da Metalúrgica vai adorar virar influencer digital. Mas pelo menos é alguma coisa — ou é o que dizem por aí.
No meio disso tudo, uma pergunta fica: será que essas medidas chegam a tempo? Ou vão ser como guarda-chuva depois do temporal? O tempo — aquele juiz implacável — vai dizer. Enquanto isso, o Paraná segura a respiração e torce pra não virar estatística.