Economistas alertam: PIB brasileiro perde fôlego, mas setor de serviços segura queda
PIB perde força, mas serviços evitam queda maior

O Brasil parece estar caminhando sobre uma corda bamba econômica. Enquanto o setor de serviços faz malabarismos para segurar as pontas, os economistas já começam a sussurrar sobre uma desaceleração que pode pegar muitos de surpresa no segundo semestre.

Não é exatamente um cenário de crise — ainda. Mas também está longe de ser motivo para comemoração. O que temos aqui é aquela velha história: dois passos pra frente, um pra trás. E olhe lá.

O setor que segurou as pontas

Se tem um herói discreto nessa história, é o setor de serviços. Enquanto a indústria patinava e o consumo dava sinais de cansaço, foi ele que evitou que o PIB desse um tombo feio no primeiro semestre. Mas até quando?

"A gente tá vendo um cansaço", comenta um analista que prefere não se identificar. "É como se o setor estivesse segurando o tranco sozinho, mas com as pernas tremendo."

Os números que preocupam

Olhando os dados mais recentes:

  • Projeções revisadas para baixo — de novo
  • Indicadores de consumo mostrando sinais de exaustão
  • Crédito mais caro e difícil
  • Expectativas que não decolam

Não é exatamente um retrato bonito de se pendurar na parede. E o pior? Muita gente nem parece ter notado ainda.

O que esperar do segundo semestre?

Aqui a coisa fica mais nebulosa. Alguns especialistas falam em "resiliência", outros em "estagnação". Depende muito de quem você pergunta — e do humor do dia.

Mas uma coisa é certa: ninguém está esperando milagres. O crescimento, se vier, será modesto. Do tipo que mal dá pra comemorar com um cafezinho, não com champanhe.

E você? Já sentiu no bolso essa desaceleração que os economistas tanto falam? Ou acha que é só pessimismo de quem gosta de prever o pior?