Pois é, parece que aquele alívio de agosto foi só uma pausa para respirar. A prévia da inflação no Distrito Federal, aquela que a gente sente na hora de encher o carrinho do mercado ou abastecer o tanque, deu claros sinais de que a coisa não tá fácil. Em setembro, o índice subiu 0,37%, uma virada de página depois da queda de 0,08% registrada no mês anterior. Os dados são do IBGE, e a gente já sente no bolso.
O que mais doeu, você pergunta? Sem surpresas para quem vive aqui: Transportes foi o grande vilão. Sim, a gasolina e o etanol continuam aí, apertando o orçamento das famílias. E não para por aí. A conta de Saúde e Cuidados Pessoais também ficou mais salgada, junto com os preços das Despesas Pessoais – aqueles gastos do dia a dia que a gente nem sempre percebe, mas que no fim do mês fazem falta.
E o acumulado do ano? A subida é consistente
Olhando para o ano, a história se repete. De janeiro até setembro, a inflação já acumula uma alta de 2,37%. E se a gente recuar um pouco mais, para os últimos doze meses, o número é ainda mais expressivo: 3,99%. Dá para sentir o peso, não dá?
Mas calma, nem tudo foram espinhos. Alguns setores até deram uma folga. Os Alimentação e Bebidas, que costumam pesar muito, desta vez ajudaram a segurar um pouco a barra, com uma variação negativa. O mesmo aconteceu com Comunicação e Vestuário. Uma pequena vitória em meio a um mar de aumentos.
É aquela velha gangorra econômica. Enquanto alguns preços sobem de forma insistente, outros dão uma trégua. Mas no final, o saldo para o consumidor comum, que precisa administrar o orçamento, é de mais aperto. A pergunta que fica é: será que outubro vai trazer um novo susto ou uma calmaria? Só o fim do mês que dirá.
