Inflação de maio pode frear alta dos juros, apontam economistas
Inflação de maio pode frear alta dos juros

O cenário econômico brasileiro pode ganhar um novo capítulo em breve. Segundo análises de especialistas, o índice de inflação referente a maio, que será divulgado em breve, pode ser o fator determinante para interromper ou, pelo menos, limitar o ciclo de alta da taxa básica de juros (Selic).

O Banco Central (BCB), por meio do Comitê de Política Monetária (Copom), tem adotado uma postura cautelosa nos últimos meses, elevando a Selic para conter a inflação. No entanto, os economistas acreditam que um resultado favorável em maio pode abrir espaço para uma pausa ou desaceleração nos aumentos.

O que esperar da inflação em maio?

As projeções indicam que a inflação de maio pode apresentar uma desaceleração, influenciada por fatores como a queda nos preços dos combustíveis e a estabilização de alguns itens alimentícios. Se confirmada, essa tendência pode aliviar a pressão sobre o Copom para novas altas da Selic.

Impactos no bolso do brasileiro

Uma possível interrupção no ciclo de alta dos juros seria uma boa notícia para os consumidores e empresas. Taxas de juros mais baixas podem facilitar o acesso ao crédito, estimular investimentos e reduzir o custo do endividamento.

Por outro lado, os especialistas alertam que o BCB deve manter a cautela. A inflação ainda está acima da meta, e fatores externos, como a guerra na Ucrânia e a crise de suprimentos globais, continuam a representar riscos para a economia.

Próximos passos do Copom

O Copom se reunirá novamente em junho para decidir sobre a taxa Selic. A decisão levará em conta não apenas os dados de maio, mas também as perspectivas para os próximos meses. A expectativa é que o comitê mantenha uma postura equilibrada, buscando controlar a inflação sem prejudicar excessivamente o crescimento econômico.