
Parece que o mercado resolveu mesmo surpreender a todos nesta quarta-feira. O Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, não só subiu como decidiu bater um novo recorde absoluto — e olha que a gente já tinha visto algumas marcas impressionantes recentemente.
O que está por trás dessa festa? Dois ingredientes principais, meus amigos: aquele clima eleitoral que começa a esquentar por aqui e, do outro lado do hemisfério, uns dados da inflação americana que chegaram melhores que o esperado. A combinação foi simplesmente explosiva.
Os ventos que trouxeram essa onda positiva
O pessoal do mercado anda meio animado com o desenrolar das coisas no cenário político nacional. Não vou entrar em detalhes específicos, mas digamos que há um certo otimismo tomando conta dos investidores — e quando o investidor fica confiante, ele coloca dinheiro na roda.
E não foi só aqui! Lá nos Estados Unidos, o tal do CPI (índice de preços ao consumidor) veio mais amigável. A inflação deu uma acalmada, e isso é sempre música para os ouvidos do mercado global. Quer dizer, a possibilidade de os juros americanos baixarem mais cedo do que se pensava ficou mais real.
Efeito dominó (do bem)
Quando os EUA espirram, o mundo todo pega um resfriado, não é mesmo? Dessa vez, pelo menos, foi um espirro positivo. A perspectiva de taxas de juros mais baixas por lá significa que o dinheiro busca lugares mais interessantes para render — e adivinhem onde?
Exato! Mercados emergentes como o nosso ficam mais atraentes. É pura matemática financeira, mas com um toque de psicologia coletiva.
E cá entre nós: depois de tantos altos e baixos, ver o Ibovespa brilhando assim até aquece o coração. Quem investe há mais tempo sabe o quanto esses momentos são importantes — e frágeis.
O que esperar agora?
Bom, eu particularmente acho que devemos comemorar, mas com os pés no chão. Mercado financeiro é como maré: sobe, desce, e às vezes te surpreende com uma onda gigante quando você menos espera.
Os especialistas — esses seres que tentam prever o imprevisível — seguem cautelosamente otimistas. A combinação entre política doméstica estável (ou pelo menos previsível) e um cenário internacional favorável parece que veio para ficar, pelo menos no curto prazo.
Mas é aquela velha história: o que sobe muito pode… bem, você sabe. A diferença é que desta vez, os fundamentos parecem estar nos apoiando.
Vamos acompanhar os próximos capítulos. Se tem uma coisa que o mercado financeiro não é, é entediante!