Haddad admite injustiças na tarifaço e promete ajustes: 'Negociações estão a todo vapor'
Haddad admite falhas no tarifaço e promete correções

Não é segredo pra ninguém que o tal do 'tarifaço' virou um vespeiro. E olha que o ministro Fernando Haddad, homem de confiança do Planalto, não tá fazendo rodeios: admite, sem meias palavras, que a coisa tá cheia de arestas pra aparar.

"Tem coisa que não tá justa, não. A gente sabe disso", soltou o ministro, com aquela cara de quem tá com a faca e o queijo na mão — mas também com um monte de olho gordo em cima. Segundo ele, a equipe econômica já tá de cabeça nas planilhas, tentando achar um jeito de deixar menos dolorido no bolso do cidadão.

Onde dói mais

Pra você ter ideia, em alguns estados o reajuste veio como um tsunami — enquanto em outros mal deu pra sentir. "Isso aí é herança de um monte de decisão errada do passado", disparou Haddad, sem citar nomes (mas a gente sabe quem ele tá mirando, né?).

  • Transporte público subindo mais que inflação
  • Conta de luz com aumentos estratosféricos em certas regiões
  • Tarifas de serviços essenciais sem critério claro

E olha que o pior pode estar por vir: tem gente no Congresso já preparando CPI pra fuçar essa bagunça toda. "Vai ter correção, sim senhor", garantiu o ministro, tentando apagar o incêndio antes que vire um inferno na terra.

O jogo político

Não é moleza não. Enquanto Haddad tenta equilibrar as contas públicas, os governadores — principalmente os de oposição — tão fazendo a caveira do pacote. "Tá fácil pra eles criticarem, difícil é resolver", resmungou um assessor do ministério, sob condição de anonimato.

E tem mais: as conversas com concessionárias tão num vai-e-vem digno de novela das nove. "Um dia fechamos, no seguinte desfazemos", confessou um técnico envolvido nas tratativas. Parece aquela história de Sísifo, do cara que empurra a pedra morro acima pra ela rolar de novo — só que com planilhas de Excel.

Uma coisa é certa: o brasileiro médio, aquele que pega ônibus lotado e vê a conta de luz chegar com susto, tá de olho. E paciência tem limite, como bem sabemos. Será que dessa vez vão acertar a mão? Só o tempo — e as próximas semanas de negociação — vão dizer.