
Parece que o Brasil finalmente decidiu jogar pesado na briga de aranceles que está tirando o sono de muitos empresários. O governo federal — depois de muita pressão — está costurando um pacote de medidas para aliviar o baque causado pelos novos impostos aplicados pelos Estados Unidos.
Não é pouca coisa: estamos falando de setores inteiros que ficaram com a corda no pescoço desde que os yankees aumentaram as taxas de importação. E olha que o timing não poderia ser pior, com a indústria nacional já cambaleando depois da pandemia.
Quem vai se beneficiar?
Os detalhes ainda estão sendo acertados nos bastidores, mas fontes próximas ao Planalto adiantaram que o socorro deve priorizar:
- Indústrias de aço e alumínio — as mais golpeadas pelas medidas americanas
- Setor automotivo — que já vinha com problemas e agora leva mais essa
- Produtores de commodities agrícolas — afinal, o agro não pode parar
"É uma resposta necessária, mas tardia", comentou um economista que prefere não se identificar. "Muitas empresas já estão com as contas no vermelho há meses."
Como vai funcionar?
O pacote — que deve ser anunciado nos próximos dias — inclui:
- Linhas de crédito especiais com juros abaixo do mercado
- Subsídios para exportação (uma espécie de "contra-ataque" às tarifas)
- Programas de requalificação para trabalhadores afetados
Não espere milagres, porém. Alguns especialistas já estão torcendo o nariz: "Isso é um band-aid num ferimento que precisa de pontos", disparou uma consultora do setor industrial.
O que ninguém discute é a urgência. Com a economia global mais instável que pêndulo de relógio quebrado, o Brasil não pode se dar ao luxo de perder mais mercados. Resta saber se a medida — ainda que bem-intencionada — chega a tempo de salvar empregos e empresas.