Ferrovia dos Sonhos: Governo Abre Licitação para Trecho de 357 km na Bahia e Promete Revolucionar o Escoamento de Grãos
Gov. licita ferrovia de 357 km no oeste da Bahia

Parece que os trilhos do progresso finalmente estão chegando ao coração do agronegócio baiano. Não é pouca coisa, gente! O Ministério dos Transportes acaba de soltar o edital – aquele documento que a galera do setor logístico tanto esperava – para construir nada menos que 357 quilômetros de ferrovia no oeste da Bahia.

E olha, não é um trecho qualquer. Essa ferrovia é parte da FIOL, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, um projeto que já era discutido há tempos e que agora ganha contornos bem concretos. O lance vai da cidade de Ilhéus, no litoral, até Figueirópolis, no Tocantins. Uma distância e tanto!

O que Está em Jogo no Leilão?

O governo federal, na verdade, vai conceder a iniciativa privada o direito de construir e explorar comercialmente esse trecho específico por longos 30 anos. Trinta anos! É tempo suficiente para ver uma criança crescer e ter filhos, não é? O valor mínimo da outorga foi fixado em R$ 303 milhões, uma grana preta que mostra a seriedade do negócio.

E sabe qual é a cereja do bolo? A expectativa é que os investimentos totais, somando construção e tudo mais, ultrapassem a casa dos R$ 4.6 bilhões. Bilhões, hein? É um investimento daqueles que fazem a economia dar um pulo.

Por que Isso é Tão Importante para a Bahia e para o Brasil?

Ah, essa é a pergunta que não quer calar. O oeste baiano é uma potência agrícola – produz soja, milho, algodão pra dar com o pau. Só tem um probleminha: a dificuldade de escoar toda essa produção. Hoje, a maior parte vai pro porto de Salvador de caminhão, enfrentando estradas que nem sempre estão em condições ideais.

Com a ferrovia pronta, a história muda completamente. O modal ferroviário é muito mais eficiente e barato para cargas de longa distância. Traduzindo: reduz custos para o produtor, aumenta a competitividade do Brasil no mercado internacional e ainda tira uma baita quantidade de caminhões das estradas, diminuindo acidentes e custos de manutenção do asfalto. Quem ganha é todo mundo.

E não para por aí. Uma obra desse tamanho é uma injeção de ânimo na economia local. Gera emprego na construção, movimenta o comércio, demanda serviços... é um ciclo virtuoso dos bons.

E Agora, José? Próximos Passos

O leilão propriamente dito está marcado para o dia 10 de dezembro, na B3, a bolsa de valores de São Paulo. A partir daí, se tudo correr como o planejado – e torcemos muito para que corra –, a empresa vencedora pega a batuta e começa a transformar o projeto em aço, dormente e concreto.

É um daqueles projetos que a gente olha e pensa: 'É isso. É assim que se constrói um país'. Pode não ser a obra mais glamourosa do mundo, mas é esse tipo de infraestrutura que segura a base da nossa economia. Fica de olho que esse trem – com perdão do trocadilho – vai dar o que falar.